Foto ilustrativa gerada por inteligência artificial.
No dia 28 de julho de 2025, diversas cidades do estado de São Paulo enfrentaram os intensos efeitos da passagem de um ciclone extratropical, fenômeno meteorológico de alta periculosidade que atingiu a região sudeste do Brasil.
O sistema ciclônico teve origem em uma área de baixa pressão atmosférica sobre o oceano Atlântico, que se intensificou rapidamente ao longo do litoral, configurando-se como um ciclone extratropical. A atuação desse sistema gerou ventos extremamente fortes, que provocaram prejuízos materiais, interrupções no fornecimento de energia elétrica e queda de árvores em diversos municípios paulistas.
De acordo com boletins emitidos pela Defesa Civil e pela MetSul Meteorologia, os ventos chegaram a atingir rajadas de até 130 km/h, especialmente em áreas costeiras e interioranas do estado. O órgão de monitoramento climático também emitiu alertas preventivos para a população, destacando o risco de destelhamentos, alagamentos e deslizamentos de terra, em virtude da combinação entre ventos fortes e chuvas intensas associadas ao ciclone.
Imagens compartilhadas nas redes sociais, como a plataforma X (antigo Twitter), evidenciaram os estragos causados pelo fenômeno: ruas alagadas, postes derrubados, árvores caídas sobre veículos e telhados arrancados pela força do vento. A atuação dos ventos em áreas urbanas densamente povoadas agravou os impactos, exigindo resposta rápida das equipes de emergência e manutenção urbana.
A formação de ciclones extratropicais na costa sudeste do Brasil não é incomum durante o inverno, porém eventos com essa magnitude são considerados severos e exigem atenção redobrada dos órgãos de defesa e da população. As autoridades seguem monitorando a evolução do sistema climático e orientam que os moradores permaneçam atentos aos canais oficiais para novas atualizações e instruções de segurança.
Detalhamento dos fatos principais
- Formação e trajetória do ciclone
O sistema teve origem em um centro de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul a partir de domingo (27), transformando-se em ciclone extratropical ao avançar pelo Oceano Atlântico na manhã de segunda-feira (28). A MetSul estimou ventos de até 130 km/h atingindo regiões do Sul do RS, leste de Santa Catarina, leste do Paraná e litoral norte de São Paulo (Brasil 247). - Regiões afetadas em São Paulo
A Defesa Civil do estado registrou rajadas intensas em diversos municípios: Itapeva com 104 km/h; Iguape 93 km/h; Cerqueira César 92,9 km/h; litoral norte do estado 85 km/h; São Miguel Arcanjo 80,6 km/h; Santos 75,6 km/h; Bragança Paulista 70,6 km/h; Ourinhos 67,3 km/h; Aeroporto de Guarulhos 64,8 km/h; Mirante do Santana (SP) 60,1 km/h; e Interlagos (SP) 55,4 km/h (VEJA SÃO PAULO). - Principais danos e ocorrências
Foram registradas quedas de árvores em Ubatuba e Mongaguá, com danos a barracas no centro de Mongaguá. Em Santos, galhos caíram sobre a rede elétrica. Em Ilhabela, uma árvore de grande porte tombou, embora sem afetar a travessia de balsa. Não foram reportadas vítimas nas ocorrências (VEJA SÃO PAULO).
A Defesa Civil alertou para risco de destelhamentos, quedas de placas, interrupções no fornecimento de energia e ressaca marítima com ondas de até 3 metros ao longo do litoral paulista (VEJA SÃO PAULO). - Medidas e recomendações oficiais
Foi emitido alerta para áreas mais vulneráveis — especialmente litoral, Vale do Ribeira, Itapeva, Sorocaba, Campinas, Vale do Paraíba e região metropolitana de São Paulo. A população foi orientada a evitar abrigo sob estruturas metálicas fracas, reforçar telhados e recolher objetos soltos. As autoridades reforçaram a prestação de socorro em caso de emergência com acionamento ao Corpo de Bombeiros (193) ou Defesa Civil (199) (VEJA SÃO PAULO).
Conclusão
Em síntese, a passagem de um ciclone extratropical no dia 28 de julho de 2025 gerou ventos de intensidade elevada em diversas regiões do estado de São Paulo, com picos próximos de 104 km/h em Itapeva e impactos notáveis em cidades litorâneas e do interior. Os efeitos incluíram quedas de árvores, destelhamentos e problemas na rede elétrica, embora tenham sido sem vítimas registradas até o momento. Autoridades manterão monitoramento e alertas, e equipes de emergência permanecem em atuação para minimizar riscos à população.

